Como em todo segmento de moda, a evangélica exige a divulgação e publicidade dos produtos criados. Isso se deve a alguns fatores novos no cenário brasileiro, tais como: desconhecimento dos religiosos acerca das roupas adequadas a sua religião, do mercado sobre tais necessidades e do aumento no número de cristãos no Brasil.
No primeiro caso, as pessoas estão confusas sobre o que é preservar o evangelho (doutrina escrita na bíblia) e o que é preservar "costumes" passados ao longo dos tempos. A bíblia nos ensina a pregar o amor e a fazer diferença entre homens e mulheres, por isso, em determinado momento da história, a fim de proteger os cristãos das condutas inadequadas da época, foi dito que o homem não deveria usar cabelo comprido porque era privilégio da mulher, pois lhe servia como véu. Também foi ensinado que mulher deveria diferenciar-se do homem.
Por outro lado, os costumes de algumas religiões, que passam através de gerações, são interpretados de forma inadequada, pois é uma orientação para aquela época.
O amor que permeia a bíblia nos faz dizer que se a pessoa não se condena naquilo que aprova, e se vestindo determinada roupa crê que está agradando a Deus, deve então manter tal vestimenta.
Entretanto, devemos atentar para que não sejamos alvo de zombarias, pois somos "o sal da terra...e a luz do mundo" e não poderemos emitir tal luz se formos alvo de repúdio.
Sendo assim, podemos tomar como adequadas as vestimentas de calça para os homens e saia para as mulheres (neste aspecto devemos referir que tal vestimenta deve ser obrigatória para o culto a Deus, nos templos, e facultativa para a vida cotidiana, pois muitas são as tarefas que as mulheres realizam que não se coadunam a tal vestimenta).
No que se refere ao desconhecimento do mercado sobre as necessidades do público cristão (e principalmente o evangélico), podemos mencionar, por exemplo, a falta de opções têxteis que contemplem a particularidade da roupa cristã, pois essa mulheres não podem vestir roupas em tecidos transparentes ou finos demais.
Ademais, são poucas as lojas especializadas neste tipo de produto, o que leva as consumidoras a uma verdadeira maratona no momento de vestir-se adequadamente.
Por fim, é necessária a publicidade de produtos evangélicos, porque o mercado desconhece o aumento do número de cristãos.
Segundo o Sistema de Inteligência Setorial (SIS) do SEBRAE/SC (in http://www.sebrae-sc.com.br/sis), o número de evangélicos saltou de 9,0 % em 1991 para 15,4% em 2000. Já em 2009 a população evangélica alcançou os 20,23%, o que significa 1/5 da população geral do Brasil.
A pesquisa constatou, ainda, que o mercado desconhece as especificidades de cada crença religiosa e que tem dificuldade de adequar seus produtos a esse público-alvo.
Sabedora dessas dificuldades, a marca D'Martinha se colocou como uma opção para a mulher evangélica brasileira, porque tem como proprietários um casal de membros de Igreja Evangélica, sendo um deles Bacharel em Teologia.
Entretanto, durante a divulgação de seus produtos, a marca não deixa de contemplar o restante da população, divulgando peças que devem ser utilizadas pelas mulheres cristãs com algum outro acessório, tal como o vestido tomara-que-caia que deve ter o bolero como peça acessória.
Abaixo, algumas divulgações que a marca D'Martinha faz de seus produtos:
Sua página no facebook: https://pt-br.facebook.com/pages/DMartinha-Moda.../459065037450273
E a página no Youtube: www.youtube.com/watch?v=Auw6XKMNIAE
Moda Gospel e Evangélica:
Vestidos:
Saias:
Uniforme para empresas:
Uniforme para corais e grupos evangélicos
Casaco de inverno:
E lembrem: Moda Evangélica de verdade é com quem conhece: D'Martinha.
Por: Rubens F. Silva